sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

El Chatein 15 e 16/02

Como na noite anterior haviamos chegado tarde dormimos um pouco  mais que o normal. Enquanto tomavamos café da manha e decidiamos que passeio seria feito conhecemos um casal de Brasila que desceram a Carretera Austral, fizeram o Passo para a Ruta 40 em uma viagem de 20 dias de bicicleta, como todos que conhecemos reclamaram bastante do vento. Logo após uma rápida conversa ficou decidido que eu( Bárbara ), Luciano e Allan iriamos fazer um trekking de 30km para a Laguna Torres, que apesar de ser longa era de nivel de dificuldade mediano, quase não há subidas e as que tinham era de nivel moderado se comparado com as de Torres del Paine. Gastamos 4h para ir e 3h30min para voltar, mas fizemos várias paradas ao longo do percurso pois estavamos com os pés com bolhas e pequenos cortes de tanto andar, a cinalização indicando o inicio da trilha é bem fraca e os moradores locais não ajudam muito, quem nos ajudou foram outros turistas. Enquanto isso, Rose e Nondas levaram algumas roupas na lavanderia e em seguida foram ao mirador Cerro, que é no caminho da Laguna Torres, porém por falta de cinalização eles acabaram subindo um pequeno trecho do Monte Fitz Roy, que tem uma caminhada bem puxada. Eles acabaram voltando e almoçando na cidade, enquanto nós faziamos um lanchinho no mirador. Nos reencontramos no hotel e fomos jantar, no dia 15/02 comemos mais cedo que o normal, estavamos famintos, loucos para descansar e no dia seguinte eu, o Luciano, a Rose e o Allan teriamos que levantar cedo. O dia mal amanheceu e ja estavamos levantando, eu e o Luciano iriamos fazer um Ice Trekking no Glacial Viedma, o maior da Argentina, com aprox. 980km quadrado de gelo, e a Rose nos levaria até a Bahia Tunel onde pegamos o catamarã para o Glacial. Foram aprox. 50min navegando no lago Viedma até chegarmos no monte de pedras onde desembarcamos e fomos divididos em grupos menores. Com menos de 20min de caminhada chegamos ao inicio do Glacial, nos deram os grampos e algumas dicas sobre como andar no gelo, após as informações iniciamos nosso trekking. No começo você estranha um pouco, também não é pra menos, os grampos são pesados e "grudam" bem no gelo, exigindo mais força para caminhar. Novamente nos disseram que era um dia anormal, o sol estava radiante e não havia uma nuvem nos atrapalhando. Tivemos a sorte de passar em um tunel horizontal de gelo, os verticais são mais frequentes e geralmente formam sumidouros, que são formados pela água do derretimento do gelo. Resumindo, a experiencia é unica, vale muito apena, além de tudo fizemos amizade com uns argentinos simpaticos que nos deram algumas dicas sobre a estrada. Almoçamos sobre as pedras antes de voltarmos. A Rose acabou não fazendo o Ice Trekking por que  não quis, ja o Nondas e o Allan não fizeram por que já haviam feito um trekking semelhante no Glacial Perito Moreno. Quando retornamos a Rose e o Nondas nos esperavam na Bahia. Voltamos para El Chaiten e aproveitamos o resto do dia para conhecermos a Ruta 23 que vai até a Laguna del Deserto, pasando por lindas lagoas, montes encobertos de neve e perto do Fitz Roy. O Luciano, corajoso, andou até o Glacial Opsala, enquanto o esperavamos no carro. Na volta para a cidade nos deparamos com um casal pedindo carona, que é muito comum por toda a região, ficou um pouco apertado mas dava para aguentar até a cidade. Por conhecidencia haviamos conhecido o casal de alemães no dia anterior no caminho para a Laguna Torres, pelo que contaram eles estavam fazendo um trekking que ja durava mais de 12h e ainda faltava uns 10km até chegarem a cidade. Esperavamos encontrar o Allan no caminho de volta, mas não o encontramos. Enquanto faziamos o Ice Trekking o Allan tinha ido fazer uma caminhada de 26km de nivel dificil ao Monte Fitz Roy, que teve a duração de 4h de subida, 1h30min de descanso e para admirar a maravilhosa paisagem e mais 4h de descida. Segundo ele a paisagem é muito linda e vale apena cada dor, calo e bolha adquirida. Nos encontramos novamente no hotel e fomos jantar. Como não tinhamos pessos argentinos sulficiente para pagar o hotel e o restaurante, e lá não tinha banco, saimos a procura de um que aceitace cartão. Achamos o Patagonicos, uma pizzaria, que por sinal estava ótima, os sabores mais elogiados foram a de esparragos e cordeiro patagonico.





















.

Nenhum comentário:

Postar um comentário