O primeiro ponto que visitamos foi um parque eólico, mas acabamos perdendo algum tempo tentando saber como se chegava ao parque (pois da cidade dava para ver as turbinas eolicas), mas aparentemente por não ser uma cidade turistica, as pessoas não ajudavam muito, ninguem sabia informar sobre nada. Depois de muito perguntar conseguimos chegar lá graças a um mapa da secretaria de turismo conseguido a muito custo, pois a funcionaria não queria nos dar informação ja que era do setor administrativo e não havia niguém do atendimento, parecia até que estavamos no Brasil.
Infelizmente, quando chegamos, a aparencia do Parque eolico é de abandono, entretanto, por toda região, incluive bem proximo ao parque haviam varios "cavalos de ferro" daqueles que puxam petroleo, estes com aparencia de uma manutenção adequada, nitidamente os Argentinos ainda acreditam mais nas fontes de energia fóseis que nas fontes alternaitvas, muito triste.
A nossa proxima visita foi ao Bosque Petrificado Sarmiento a 140km de asfalto mais 30km de ripio de C. Rivadavia (isso se você não se perder), sendo que a estrada também passa ao lado de diversos poços de petroleo (são muitos mesmo) e no verão acaba sendo engraçado você passar por placas de advertencia de gelo na pista, pois afinal estava fazendo mais de 30 graus.
Como estavamos atrasados preferimos não almoçar, fizemos um lanche dentro do carro mesmo. O bosque é realmente lindo, os pedaços de troncos petrificados eram muitos, nos surpreendeu, e adoramos saber que podiamos tocar nos fosseis, pois olhando pareciam troncos cortados, mas quando tocavamos se transformavam em pedras com formato de madeira. Nosso plano era visitar mais um parque, porém não foi possivel. Acabamos nos perdendo para ir ao bosque, novamente ninguem sabe te informar aonde fica e não existe sinalização, só na entrada quando vc consegue chegar, muito útil(?).. Recomendo que antes se certifiquem sobre a localização dos parques para não se perderem como nós.
Para ajudar a estrada de ripio deixou marcas, acabou danificando o suporte da lampada da placa (que vamos tentar trocar em Rio Gallegos) e as braçadeiras do cabo de freio, que por sorte um simpatico argentino viu e fez questão de nos avisar e ainda entregar fixadores tipo lacre para resolvermos o problema(apesar de que em nosso kit viagem conter este tipo de fixador achamos mais educado aceitar a oferta).
Com todos estes contratempos acabamos decidindo não passar no 2º bosque petrificado (seriam mais 100Km de Ripio e o primeiro ja tinha nos deixado satifeitos com o que vimos), e, ainda assim dormirmos na pequena cidade de Porto San Julian, a 350Km antes de Rio Gallegos, onde Fernando de Magalhaes passou em 1522, e encontramos um hotel bem razóavel e fomos jantar em um restaurante indicado pela dona do hotel, o Naus, novamente foi acertado, a comida foi ótma, bom atendimento, e pelos vinhos que tomamos (2 garrafas) a conta foi bastante razoavel, ficamos tão satifeitos que demos uma "propina" a garçonete que nos atendeu e a moça ficou surpresa agradeçendo muito. Acidadezinha valeu a parada, pois alem de tudo é muito organizada e bonita.
Dia puxado mas terminou bem.
Uma das helices do Parque Heolico
Bosque Petrificado
Cavalo de Ferro
Flamingos
O detalhe era que fazia mais de 30ºC