sábado, 11 de fevereiro de 2012

Comodoro Rivadavia a Rio Gallegos

Ao acordarmos em Comodoro Rivadávia, como estavmaos em um apartamento familia (02 quartos) mas com só um banheiro para 5 pessoas tivemos que levantar um pouco mais cedo e logo depois descemos para tomar café da manhã (sem novidades), pagamos a conta e ja partimos, pois o dia 09/02 prometia ser corrido, tinhamos muitos locais para ver.

O primeiro ponto que visitamos foi um parque eólico, mas acabamos perdendo algum tempo tentando saber como se chegava ao parque (pois da cidade dava para ver as turbinas eolicas), mas aparentemente por não ser uma cidade turistica, as pessoas não ajudavam muito, ninguem sabia informar sobre nada. Depois de muito perguntar conseguimos chegar lá graças a um mapa da secretaria de turismo conseguido a muito custo, pois a funcionaria não queria nos dar informação ja que era do setor administrativo e não havia niguém do atendimento, parecia até que estavamos no Brasil.

Infelizmente, quando chegamos, a aparencia do Parque eolico é de abandono, entretanto, por toda região, incluive bem proximo ao parque haviam varios "cavalos de ferro" daqueles que puxam petroleo, estes com aparencia de uma manutenção adequada, nitidamente os Argentinos ainda acreditam mais nas fontes de energia fóseis que nas fontes alternaitvas, muito triste.

A nossa proxima visita foi ao Bosque Petrificado Sarmiento a 140km de asfalto mais 30km de ripio de C. Rivadavia (isso se você não se perder), sendo que a estrada também passa ao lado de diversos poços de petroleo (são muitos mesmo) e no verão acaba sendo engraçado você passar por placas de advertencia de gelo na pista, pois afinal estava fazendo mais de 30 graus.

Como estavamos atrasados preferimos não almoçar, fizemos um lanche dentro do carro mesmo. O bosque é realmente lindo, os pedaços de troncos petrificados eram muitos, nos surpreendeu, e adoramos saber que podiamos tocar nos fosseis, pois olhando pareciam troncos cortados, mas quando tocavamos se transformavam em pedras com formato de madeira. Nosso plano era visitar mais um parque, porém não foi possivel. Acabamos nos perdendo para ir ao bosque, novamente ninguem sabe te informar aonde fica e não existe sinalização, só na entrada quando vc consegue chegar, muito útil(?).. Recomendo que antes se certifiquem sobre a localização dos parques para não se perderem como nós.

Para ajudar a estrada de ripio deixou marcas, acabou danificando o suporte da lampada da placa (que vamos tentar trocar em Rio Gallegos) e as braçadeiras do cabo de freio, que por sorte um simpatico argentino viu e fez questão de nos avisar e ainda entregar fixadores tipo lacre para resolvermos o problema(apesar de que em nosso kit viagem conter este tipo de fixador achamos mais educado aceitar a oferta).

Com todos estes contratempos acabamos decidindo não passar no 2º bosque petrificado (seriam mais 100Km de Ripio e o primeiro ja tinha nos deixado satifeitos com o que vimos), e, ainda assim dormirmos na pequena cidade de Porto San Julian, a 350Km antes de Rio Gallegos, onde Fernando de Magalhaes passou em 1522, e encontramos um hotel bem razóavel e fomos jantar em um restaurante indicado pela dona do hotel, o Naus, novamente foi acertado, a comida foi ótma, bom atendimento, e pelos vinhos que tomamos (2 garrafas) a conta foi bastante razoavel, ficamos tão satifeitos que demos uma "propina" a garçonete que nos atendeu e a moça ficou surpresa agradeçendo muito. Acidadezinha valeu a parada, pois alem de tudo é muito organizada e bonita.

Dia puxado mas terminou bem.

Uma das helices do Parque Heolico

                                                         Bosque Petrificado
Cavalo de Ferro

                                                            Mais Bosque Petrificado

                                                                      Flamingos
O detalhe era que fazia mais de 30ºC

O Roteiro Final – Preparando para o Desafio

Agora que já colocamos os preparativos para viagem e também como surgiu esta idéia “maluca” de enfrentar a Patagônia de carro vamos à construção do roteiro, enquanto vamos tambem postando as etapas concluidas.
O objetivo declarado é fazer o principal da Patagônia Argentina e Chilena em uma sequencia aproveitando ao máximo os deslocamentos, afinal as distâncias são superlativas nesta região e não queremos ter de dividir a viagem novamente.
Para conhecer os vários pontos que pretendemos é inviável fazer este roteiro sem um veiculo próprio, pois este nos permitira maior liberdade de horários e de itinerários.
Durante os preparativos, inicialmente a viagem propriamente dita começaria em Montevidel, mas acabamos ajustando a saída (ponto de encontro do 8 que queremos fazer) como Buenos Aires pois a passagem de Buquebus acabaria comprometendo um dia de tempo precioso.
Saindo de Buenos Aires nosso destino do primeiro dia é dormir na simpática Viedma, bastante próxima do primeiro ponto de visita efetiva que é a Penisula Valdes que faremos no 2º dia e onde esperamos ver muitos pingüins, leões e elefantes marinhos e quem sabe até alguma Orca buscando alimento (todos os citados anteriormente na visão delas).
Neste dia dormiremos em Puerto Madryn, de onde sairemos na manhã seguinte em direção a Comodoro Rivadávia, a capital do petróleo Argentino, passando por Punta Tombo, que é considerada a maior colônia de Pinguins de Magalhaes no continente Americano (novas fotos de simpáticos Pinguins devem surgir).
A partir de Comodoro Rivadavia teremos um dos trechos mais longos da viagem, com destino a Rio Gallenos programando passar por 02 parques nacionais de Bosques petrificados (novas fotos) e quem sabe por alguma nova colônia de Pinguins.
De Rio Gallenos o objetivo é atingir Ushuaia, ponto final do hemisfério sul fora da Antartida, daí o nome “Fim do Mundo”, e, bem, este é o roteiro programado, vale acompanhar no Blog os problemas e mudanças que fatalmente ocorrerão.
No próximo post, a 2ª parte da viagem, “A Volta...”